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Remédio para indução ao sono virou moda entre os jovens.

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Conheça os riscos dos efeitos colaterais do Zolpidem.

 

Já diz o ditado que a diferença entre veneno e remédio é a dosagem. O Zolpidem, como a grande maioria, se enquadra nesta definição. Se usado com acompanhamento e por tempo limitado, é seguro. Já o consumo prolongado pode causar tolerância, dependência, surtos de alucinações ou sonambulismo.

 

As redes sociais estão repletas de publicações de jovens que descrevem brincadeiras perigosas e efeitos do medicamento. Lançado no início dos anos 1990, o Zolpidem é um fármaco para combater a insônia que pode ser usado por quem tem dificuldades para dormir ou manter o sono por um tempo adequado. Diversos médicos alertam que seu uso se alastrou, com efeitos colaterais preocupantes e quadros de dependência. Dados da Anvisa informam que, entre 2011 e 2018, a venda do fármaco cresceu 560% no país.

 

O Zolpidem atua num receptor dos neurônios e mexe com um químico cerebral chamado ácido gama-aminobutírico, conhecido pela sigla Gaba. É como se o cérebro tivesse um interruptor e o Zolpidem pudesse desligá-lo. Ao dormir de maneira natural, o cérebro se desconecta aos poucos até o estado de sono. Com o Zolpidem, é tudo muito rápido, o que agrada aos insones. Em geral, a prescrição é feita quando o paciente está passando por uma situação muito estressante, num tratamento de no máximo quatro semanas. Se mesmo assim a pessoa continua a sofrer de insônia, os médicos partem para outras abordagens, com outras medicações, terapia e mudança de hábitos. Ou seja, é um medicamento que deve ser utilizado de maneira pontual com acompanhamento médico em situações específicas.

 

A venda controlada não inibe sua compra e consumo. Embora útil em alguns tratamentos, o problema começa com o uso indiscriminado e por tempo prolongado. Quando foi lançado, há quase 30 anos, acreditava-se que ele não levaria à dependência ou à tolerância, mas, hoje, cerca de 5% dos usuários podem sofrer de sonambulismo e amnésia. Os riscos aumentam ao tomar o comprimido e não se deitar em seguida, como recomendado. Então, o cérebro funciona como num estado de sonambulismo, onde a pessoa não está nem acordada nem dormindo. É nesta fase que surge o risco de comportamentos como fazer compras, dirigir, postar nas redes sociais. No dia seguinte, é comum não se lembrar do que fez na noite anterior.

 

Quando há indicação de uso, a recomendação é tomar o comprimido já deitado, pronto para dormir, de preferência bem longe do celular para evitar compras inesperadas ou postagens comprometedoras. O cuidado deve ser ainda maior com as versões sublinguais, de absorção mais rápida, que levam à sonolência em poucos minutos.

 

Em qualquer versão do medicamento há casos de dependência emocional, em que o paciente acredita que só conseguirá dormir se tomar o remédio. Ou de pessoas que adquirem resistência aos efeitos e tomam vários comprimidos em uma única noite. Embora a falta de memória seja um efeito colateral possível mesmo nos primeiros dias, o abuso pode agravar o problema, além de afetar raciocínio e atenção. Por isso, se o sono não chega ou demora a surgir, é importante procurar um médico e evitar a automedicação a qualquer custo.

Clia Psicologia - Saúde e Educação

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