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O que é autismo regressivo?

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Entenda o que é e como pode ser tratado.

 

Depois de um início de infância típico, a criança começa a perder diversas habilidades sociais, motoras e comunicativas a partir do terceiro ano de vida. Nesses casos, bastante raros, o diagnóstico pode ser de autismo regressivo ou tardio.

Descoberto em 1908 pelo médico austríaco Theodore Heller, também é conhecido como Síndrome de Heller ou Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI). Hoje, é incluído no diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A criança autista apresenta atrasos no desenvolvimento, principalmente nas habilidades sociais, de linguagem ou motoras. No autismo regressivo, os sintomas são similares, porém só se manifestam após os 2 anos de idade, quando a criança perde repentinamente as habilidades adquiridas. A velocidade da perda pode ocorrer rapidamente ou aos poucos.

 

Quais os principais sintomas?

A principal característica do autismo regressivo é a perda de habilidades já adquiridas. Na maioria dos casos, as crianças apresentam perdas em pelo menos dois dos seguintes aspectos:

 

  • Linguagem: a criança possuía um amplo repertório vocal;
  • Habilidades sociais: realizava contato visual e interagia com pares;
  • Habilidades motoras: a criança apresentava movimentos de coordenação motora grossa e fina.

 

A criança pode apresentar desenvolvimento típico nos primeiros anos de sua vida. Geralmente, o transtorno se manifesta após os 24 meses, mas também pode ocorrer um pouco mais tarde, antes dos dez anos de idade.

 

Quais são as possíveis causas?

Acredita-se que o transtorno tenha relação genética, no entanto ainda não se tem uma causa exata, a poda neural que ocorre com todos os seres humanos nos primeiros anos de vida também pode justificar a presença do autismo tardio.

A poda neural é um processo natural do cérebro em que há uma redução do número total de neurônios e sinapses. Esse “corte” ocorre várias vezes ao longo da vida, com maior intensidade próximo dos três anos e na adolescência. A poda elimina sinapses importantes usadas anteriormente e, com isso, se inicia o processo de desintegração e perdas de habilidades existentes e surgem os sinais de autismo. Mesmo que os sintomas surjam tardiamente, não significa que a criança se tornou autista, mas que já existia uma predisposição genética e, com a poda neural, os sintomas se tornam mais evidentes.

 

Como realizar o diagnóstico e qual o tratamento?

Ao notar mudanças no comportamento, os pais devem procurar orientação de um pediatra ou neuropediatra. Para um diagnóstico correto, o médico solicita exames para descartar outras condições e realiza avaliações com uma equipe multidisciplinar. Definido o diagnóstico, o tratamento tem como objetivo recuperar o desenvolvimento perdido e amenizar a gravidade dos sintomas. A terapia ABA (análise do comportamento aplicada) é a mais utilizada porque apresenta bons resultados no tratamento do autismo e outros transtornos de neurodesenvolvimento.

Clia Psicologia - Saúde e Educação

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