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Smartphones e Redes Sociais Podem Prejudicar a Saúde Mental das Crianças

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Evidências dos efeitos do aumento do tempo de tela são significativas.

 

Matéria do jornal inglês Financial Times revela um aumento do pessimismo e de casos de depressão entre adolescentes britânicos, norte-americanos e franceses. O ponto de inflexão é o ano de 2010, quando os smartphones se tornaram onipresentes. A principal defensora dos aspectos nocivos provocados pela vida online é Jean Twenge, professora de psicologia na Universidade Estadual de San Diego e autora de dezenas de estudos pioneiros sobre o assunto.

 

O trabalho de Twenge e seu colaborador Jonathan Haidt escancara os sinais desta tendência. A socialização digital fez com que os encontros presenciais diminuíssem. Nos EUA, o percentual de jovens que se encontram com os amigos menos de uma vez por mês subiu de 3% para 10%, e os que estão “constantemente online” atingiu 46%.

 

Há quem diga que as pessoas mais ocupadas no Instagram em geral também são mais ocupadas fora dele. Mas, como o tempo de tela aumentou, todo mundo sai menos para ver os amigos.

 

Estudos mostram que quanto mais tempo os adolescentes passam nas redes sociais pior é sua saúde mental. O gradiente é mais acentuado para as meninas, que passam muito mais tempo nas redes sociais do que os meninos, o que explica a deterioração mais acentuada da saúde mental entre garotas.

 

Adolescentes britânicos que passam cinco ou mais horas por dia nas redes sociais correm um risco duas a três vezes maior de autoagressão do que seus colegas menos conectados. Não por coincidência, as taxas de suicídio entre jovens norte-americanos e britânicos também subiram.

 

Campanhas educativas ajudam, mas não resolvem. No Brasil, o percentual de fumantes só diminuiu graças à união de uma campanha publicitária agressiva nos maços de cigarro e nos pontos de venda associada à proibição total ao fumo em locais fechados e até mesmo em mesas nas calçadas de bares e restaurantes.

 

Uma saída seria aumentar o limite de idade para aplicativos sociais. Mas, no geral, é preciso que a sociedade como um todo abrace o problema e discuta soluções que colaborem para a saúde mental das gerações futuras.

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