Como surgiu a Pseudoeducação?
Observamos que a medida que ocorrem mudanças na sociedade – e hoje cada vez mais drásticas e rápidas, a relação pais e filhos recebe diretamente um alto impacto. Desta forma a educação nos lares torna-se complexa pois, as mulheres trabalham fora e possuem uma rotina cansativa tanto quanto os homens. Logo, a presença com os filhos já não se dá com a mesma qualidade e intensidade de antigamente.
Para auxiliar nesta árdua tarefa de educar, surge a psicoeducação com uma abordagem direta que capacita os pais a agirem frente a situações de conflito ou de desequilíbrio emocional. Ou seja, surge uma ajuda fundamental aos pais que não se sentem preparados em aplicar práticas educativas positivas como a colocação de limites, por exemplo.
A educação atual perdeu sua rigidez
A educação atual perdeu sua rigidez deixando de aplicar castigos e tapas de antigamente. Hoje, educa-se pela conscientização por meio de conversas, negociações e poucas punições. A rotina de relação entre pais e filhos mudou muito, por isso passou a exigir mais de todos os envolvidos nesta relação.
Dedicar algumas horas do dia especialmente a seus filhos é necessário para garantir um crescimento saudável cercado de carinho, paciência e afeto.
O olhar da psicologia traz aos pais a segurança de não estarem sozinhos nesta tarefa, pois auxilia na administração de angústias e na preocupação de administrar os problemas de comportamento que surgem.
Constantemente a psicologia comportamental realiza estudos para capacitar pais que contribuem para a formação de seus filhos de forma saudável, com segurança e equilíbrio estando assim aptos a enfrentar a complexa relação interpessoal na visão de mundo.
Ensinar aos pais o registro do comportamento das crianças
Um procedimento comum e de resultado eficaz consiste em ensinar aos pais o registro do comportamento das crianças, sempre incluindo uma reflexão sobre em que situação ocorreu e o que foi feito depois. Desta forma, a orientação é baseada numa análise funcional onde se faz necessário estar atento aos comportamentos de fuga emitidos pelos pais diante das situações apresentadas pela criança.
O trabalho de psicoeducação não é fácil, apesar de parecer simples, pois a complexidade do comportamento humano, algumas práticas culturais e a fuga dos familiares na participação, atrapalham bastante o processo.
Lidar com a esquiva dos pais têm configurado atualmente um novo desafio para as áreas da psicologia e da educação.
Vanessa Cristina G. Rodrigues
Psicopedagoga da Clia Psicologia, Saúde & educação
Especializada em Neuropsicopedagogia. Coordenadora Pedagógica e Orientadora Educacional no ESI. Professora há 22 anos, atuando em Educação Infantil e Fundamental. Experiência em aulas particulares para ensino Fundamental e Médio. Experiência em Informática Educacional na preparação de aulas para Ensino Infantil e Fundamental. Experiência no Sistema de Ensino Positivo. Possui vivência em novos métodos de avaliação de desempenho de alunos em processos sem atribuição de notas. Trabalha com a abordagem pedagógica sócio-construtivista, que procura levar o aluno a construir seu conhecimento a partir de sua própria experiência. Elabora Projetos para Oficinas Vocacionais. Psicóloga esportiva com atuação em equipes. Docente do Colégio São Francisco do Ensino Fundamental I
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