A ansiedade noturna se caracteriza por uma sensação de inquietação, preocupação, medo ou nervosismo, que pode levar a dificuldade para dormir, despertares frequentes ou despertar precoce. Pode ser causada pelo estresse do cotidiano, que se acumula e resulta em ansiedade à noite, quando a pessoa está mais relaxada e vulnerável. Caso já sofra com algum tipo de transtorno de ansiedade (transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico e transtorno de estresse pós-traumático), à noite não será diferente. Outra causa comum são condições como apneia do sono, refluxo ácido e dor crônica. Por fim, antidepressivos e medicamentos para pressão alta podem causar ansiedade como efeito colateral. Os sintomas da ansiedade noturna variam, mas costumam incluir dificuldade para adormecer e acordar durante a noite; despertar precoce, bem antes do horário normal; ter pensamentos preocupantes que impedem o sono e, em casos mais graves, sintomas físicos como palpitações, sudorese, tremores e falta de ar. A ansiedade noturna impacta na qualidade de vida, prejudicando o desempenho no trabalho, na escola e nas atividades sociais, além de aumentar o risco de acidentes e doenças.
O tratamento varia de acordo com as causas. Em alguns casos, mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, técnicas de relaxamento e higiene do sono, podem ser suficientes para controlar os sintomas. Em outros, é preciso incluir medicamentos ou terapia.
Para evitar a ansiedade noturna, é possível fazer mudanças na rotina, como estabelecer horários para dormir e acordar regulares, mesmo aos finais de semana; criar um ambiente relaxante, com quarto escuro, silencioso e fresco; evitar cafeína e álcool após às 16 horas; fazer exercícios físicos regularmente; experimentar técnicas de relaxamento como respiração profunda e meditação. E, se nada disso resolver, procurar ajuda profissional.