Capacitação no manuseio de equipamentos de oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP)
Curso para Aprender a usar Equipamentos de Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada (ODP) A oxigenoterapia é definida como auxílio dado ao paciente que necessita de
Ana P. Magosso
Psicologia
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Quando nasce um bebê, cria-se um campo que o aguarda (sua história, família, contexto e acasos do nascimento) e funções para sua inserção na cultura.
Há descobertas, ganhos e surpresas, mas também percalços e dificuldades que podem ocorrer neste percurso, seja por condições patológicas dadas ao nascimento, anteriores a ele ou pela instalação posterior dessas. Temos assistido um aumento alarmante da incidência de diagnósticos psicopatológicos da infância, com altos níveis de sofrimento psíquico – 10 a 20% segundo relatório da OMS em 2011.
As estatísticas americanas apontam para uma prevalência de 13% para problemas de desenvolvimento na população infantil. Paralelamente, temos assistido a importantes discussões sobre o aumento da medicalização de crianças e adolescentes em virtude de diagnósticos realizados a partir de uma visão cada vez mais patologizante e determinista que vem sendo proposta pelo DSM, dentre eles o transtorno do espectro autista, TDAH, transtornos de conduta, depressão infantil, dentre outros.
Diversos estudos vêm demonstrando a viabilidade de se identificar sinais iniciais de problemas de desenvolvimento, por volta dos 18 meses de idade da criança ou até mesmo antes disso. Encontramos na literatura psicanalítica inúmeras descrições de casos clínicos que apresentaram reversão das psicopatologias da primeira infância a partir de intervenções realizadas a tempo, reforçando a necessidade de identificação e intervenção precoce para combater o número crescente de diagnósticos psicopatológicos infantis.
Quanto mais cedo é realizada a intervenção necessária ao bom desenvolvimento do bebê, melhores são os resultados, uma vez que, assim, temos a oportunidade de lidar com os sinais patológicos antes que os mesmos se cristalizem, durante fase de intensa plasticidade cerebral e de início do desenvolvimento psíquico, entendido como a dimensão do desenvolvimento responsável pela instalação da subjetividade, sobre a qual se apoiam os vínculos afetivos e de desejo dirigidos aos seus semelhantes, que se constroem muito cedo e ditam a direção das relações da criança no curso de sua existência.
O IRDI é um protocolo com estudos de validade na identificação de fatores de risco de desenvolvimento, composto de 31 indicadores voltados à relação cuidador-criança durante os primeiros 18 meses de vida desta. A perspectiva adotada é a de que expressões iniciais dos problemas de desenvolvimento podem ser situadas nos desencontros das trocas, demandas e linguagem estabelecidas entre o cuidador (pai, mãe, tios, avós, vizinhos, etc) e o bebê.
A criação e validação do IRDI ocorreram no contexto da Pesquisa Multicêntrica de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil realizada entre 2000 e 2008 em nove cidades brasileiras, a pedido do Ministério da Saúde e com apoio do CNPQ e FAPESP. A pesquisa foi realizada por um grupo de psicanalistas nomeado Grupo Nacional de Pesquisadores (GNP). O GNP trata-se de um grupo de psicanalistas, especialistas nos cuidados da criança, reunido para construir o protocolo de indicadores pela Profa. Dra.
Maria Cristina Machado Kupfer (IPUSP), coordenadora científica nacional da pesquisa. A leitura da constituição do sujeito, trabalhada no campo clínico por estes psicanalistas de diversas abordagens teóricas (kleinianos, winnicottianos, lacanianos) deu origem a quatro eixos orientadores do IRDI: estabelecimento da demanda, suposição do sujeito, alternância presença-ausência e função paterna.
Diferencia-se da maioria das avaliações do desenvolvimento que usualmente priorizam marcadores motores e neurológicos. Esses eixos articulam-se entre si e dão a fundamentação teórica dos 31 indicadores. Desta forma, cada item está atrelado a um ou mais eixos.
O instrumento mostrou-se válido para prever problemas de desenvolvimento que afetavam suas funções instrumentais (psicomotricidade, domínio da linguagem, aprendizagem, hábitos, socialização, enurese, hiperatividade, inibição escolar, por exemplo) que as crianças participantes da pesquisa apresentaram aos 3 anos de idade, bem como para detectar sinais de risco psíquico ((risco para constituição do sujeito, sinalizando problemas de ordem estrutural relativos as psicopatologias graves da infância, como a depressão e o autismo por exemplo). Possibilita a identificação de entraves no desenvolvimento do bebê de 0 a 18 meses de idade.
Os indicadores são divididos em quatro faixas etárias: 0 a 4 meses incompletos; 4 a 8 meses incompletos; 8 a 12 meses incompletos e 12 a 18 meses completos. Os itens são sinais de saúde psíquica, pois abordam aspectos da relação cuidador-bebê os quais são indicativos de que a construção da subjetividade da criança está em curso. A ausência de 2 ou mais indicadores sinaliza possíveis riscos ou tendência de problemas de desenvolvimento com expressão no aspecto relacional, abrindo possibilidade para intervenções a tempo.
Para a psicanálise, a possibilidade de intervenção precoce fundamenta-se na minimização dos efeitos de um quadro patológico, mas também na ideia de que na infância, o sujeito ainda está em vias de constituir-se, o que implica a possibilidade de atenuação ou remissão de condições psicopatológicas e imprime contornos específicos à noção de desenvolvimento.
A utilização do instrumento prevê a apropriação dos conceitos pelo avaliador.
– Fundamentos Teóricos e Científicos
– Desenvolvimento infantil
– A detecção e intervenção precoce em casos de sinais de risco para problemas de desenvolvimento
– Eixos teóricos do IRDI
– Indicadores Clinicos
– aplicação de itens com ajuda de vídeo
– Discussão de caso
Ana Paula Magosso Cavaggioni
Psicóloga Clínica graduada pela UMESP. Doutoranda em Psicologia da Saúde pela UMESP,
Mestre em Psicologia da Saúde pela UMESP, com pós-graduação lato sensu em Neuropsicologia Clinica, pós-graduação lato sensu em Avaliação e Intervenção Psicológica em Crianças e Adolescentes pela Cognos – Formação Profissional e desenvolvimento Pessoal.
Especializada no Método RAMAIN e no MétodoDIA-LOG. Participação em grupos de pesquisa sobre desenvolvimento de bebês e intervenção precoce.
Mebro da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde – ABPSA. Aprofundou-se em estudos de aperfeiçoamento em Psicanálise do bebê e da criança, técnicas psicoterápicas, psicossomática, psicoterapia de casal e família – IPPIA – Instituto de Psiquiatria e Psicologia da Infância e adolescência.
Diretora Clínica da Clia Psicologia, Saúde & Educação.
– Aulas expositivas e interativas
– Vivências práticas
Psicólogos e estudantes do 5ª ano de psicologia, médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da área da saúde que tenham interesse pela primeira infância.
– Apostila
Data: 27 de julho de 2019
Horário: 9h as 17h
Local: CLIA Psicologia, Saúde e Educação.
Rua Vitória Régia 1095, Campestre, Santo André, SP, CEP 09080-320
A vista: R$ 199,90
Parcelado: R$ 12×19,90
Inscrições e informações pelo site ou pelos telefones 4424-1284/ 2598-0732
VAGAS LIMITADAS
– Aulas expositivas e interativas
– Vivências práticas
– 8 Horas de Carga Horária
– Certificado
Data: 27 de julho de 2019
Horário: 9h as 17h
Local: CLIA Psicologia, Saúde e Educação.
Rua Vitória Régia 1095, Campestre, Santo André, SP, CEP 09080-320
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