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Qual a importância dos pais estimularem a autonomia das crianças?

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Como Ter um Filho Inseguro e Sem Iniciativa ?

Quando a criança cresce dependente dos pais, ou seja, quando eles não estimulam sua autonomia e fazem tudo por elas, teremos adultos inseguros e sem iniciativas.

Crianças devem fazer sozinhas o que cabe para a faixa etária delas e assim constroem passo a passo o caminho da autonomia… Incentivar as funções executivas (comer sozinha, trocar-se, organizar-se, atender comandos, etc) é papel da família, pois isso lhes trará segurança, independência e autonomia.

Dar a Criança o Poder da Escolha!

As escolhas na idade infantil devem sempre vir acompanhadas da reflexão de suas consequências. Se isso ficar claro para a criança ela certamente aprenderá que ao fazer escolhas assume com elas suas consequências. Quando damos a uma criança o poder de escolha, estamos incentivando a tomada de decisão. A criança que escolhe, não vai necessariamente, mandar nos pais, pois o poder de decisão não é dela e sim de quem propõe a escolha. Pais conscientes não lhes farão propostas impossíveis. Com isso, constrói-se uma relação saudável ao longo da vida.

A autonomia precisa ser estimulada, para que não haja o risco dela crescer e se tornar um adulto indeciso, inseguro, sem iniciativa, dependente… Provavelmente aquele que não sairá da casa dos pais, pois não consegue se virar sozinho.

Toda Ação tem uma Reação!

A importância está na conscientização, pois ela aprenderá que para toda ação há uma reação e que se a escolha foi sua terá que conviver com as consequências posteriormente.

Vale lembrar que uma criança nunca está pronta. Ela deve ser sempre acompanhada e monitorada em suas escolhas, pois este é um processo na formação da personalidade… A criança que reflete quando colocada frente a uma situação começa a mostrar sinais de maturidade e aos poucos pode ir correspondendo às tarefas que o adulto lhe concede.

A autonomia pode contribuir para a iniciativa e consequentemente a criança que tem iniciativa busca desenvolver todas as suas habilidades, pois participa mais e se desenvolve melhor. O desenvolvimento motor de uma criança é caracterizado por uma série de marcos, capacidades que ela adquire antes de avançar para outras mais difíceis. “Esses marcos não são realizações isoladas, cada capacidade obtida prepara o bebê para lidar com a seguinte”.

Criar Independencia, para Gerar Autonomia.

Podemos dizer que a independência está relacionada às habilidades da criança em realizar tarefas e seguir regras. Já a autonomia está relacionada ao desenvolvimento emocional da criança. Uma criança é autônoma quando ela se envolve em atividades a partir da sua vontade e interesse, e não apenas porque está obedecendo a alguma regra. A autonomia é desenvolvida por meio do respeito aos interesses da criança e da relação de confiança que ela estabelece com os pais ou responsáveis do dia a dia.

Para incentivar a autonomia de seus filhos:

Converse bastante com eles, mostre a eles as consequências de seus atos, incentive pequenas tarefas: colocar a roupa, arrumar a cama, comer sozinho, guardar os brinquedos, tomar banho, etc; conte histórias onde os personagens demonstrem autonomia em suas ações cotidianas, pois a criança imita modelos; incentive e estimule as funções executivas; incentive a resolver seus próprios conflitos.

A criança deve ser sempre incentivada mesmo que não consiga realizar algo, pois assim buscará o seu melhor… A frustração deve ocorrer, pois proporciona reflexão sobre o que deu errado e como pode melhorar. Esse exercício provoca maturidade e o incentiva a sempre fazer o seu melhor sozinho estimulando a não desistir.

Invista em Brincadeiras, Estímulos e Iniciativa.

A partir do momento que iniciam o discernimento entre o que podem e o que não podem realizar. Geralmente, a partir dos 3 anos, iInvista em brincadeiras em que a criança precise ter iniciativa… Os pequenos grupos ajudam muito… Jogos de tabuleiro são fortes aliados nesta construção. Brincadeiras como: casinha, escolinha que trabalham com a imaginação da criança também mostram o papel de cada um, ressaltando quem tem liderança, quem tem autonomia, quem tem iniciativa, etc.

O que uma criança de até 3 anos já pode e deve fazer sozinha?

– Guardar os brinquedos: fazer disso uma brincadeira, como colocar uma música para tocar e brincar de guardar tudo antes de ela acabar.

– Cuidar da roupa suja: aos 3 anos, a criança pode separar as próprias roupas das outras, também pode pôr sua roupa suja no cesto.

– Arrumar a mesa: podem tirar o pó e passar um pano na mesa e no chão se você torcer o pano para elas.
Podem caminhar pequenas distâncias com o adulto.

– Aos 3 anos já dá para comer sozinho com um garfo de pontas arredondadas, mas ainda é preciso cortar a comida para ele.

– Utilizar brinquedos que estimulem o ato de encaixar e incentivar o desenho com giz de cera grosso.

– Falar ao telefone, nadar, empilhar cubos, pintar com os dedos, adquirir noção de tempo: hoje, amanhã, depois, cedo, tarde…

O que uma criança de até 5 anos já pode e deve fazer sozinha?

Escovar os dentes, limpar o bumbum, tomar banho, trocar de roupa. Compreende cerca de 9 mil palavras e inicia a fase de alfabetização, amarrar os sapatos, andar de bicicleta sem rodinha.
Tem confiança nela mesma e se separa da mãe com mais facilidade, especialmente quando é para brincar na casa de um amiguinho ou dormir na casa da vovó. Isso acontece porque se sente segura mesmo estando longe dos pais. Ela entende as situações, sabe que pode ligar para a mãe quando quiser e que ela voltará para buscá-la.

O que uma criança de até 7 anos já pode e deve fazer sozinha?

Praticar esportes, escolher as próprias roupas, arrumar a cama, aprender a ler e escrever, além de todas as ações acima.

O que uma criança de até 10 anos já pode e deve fazer sozinha?

Aos 10 anos, a motricidade é mais tranquila e a descarga de tensão aparece nos movimentos finos, como enrolar os cabelos, enquanto fazem o dever ou morder a bochecha.
Pode atravessar a rua sozinha, deve fazer o dever de casa sem supervisão, resolver seus próprios conflitos sem a supervisão do adulto, ajudar na arrumação da casa, etc.

A Autonomia na Escola? Deve ser Incentivada!

Além dos pais, a escola também é considerada uma das grandes fontes para o desenvolvimento da autonomia. Simples tarefas que os professores podem solicitar que as crianças façam têm esse poder de desenvolvimento.
Exemplos:
* O professor pode pedir a um aluno que organize a festa de confraternização da sala,
* Para ir buscar um livro na biblioteca ou qualquer outro material que será usado na aula
* Para transmitir um recado para outra professora
* Para entregar os materiais aos colegas
* Comprar sozinho o lanche na cantina
* Mostrar aos pais o bilhete na agenda
* Formar pequenos grupos para trabalhos
* Organizar brincadeiras no intervalo
Estas pequenas missões auxiliam (e muito) as crianças a executar tarefas sozinhas e a conquistar independência.

* Como a escola pode ajudar pais e mães a desenvolver mais a autonomia das crianças em casa?

Conscientizar as famílias é o mais importante, pois assim cada uma atribuirá a seu filho o que é possível fazer diariamente sozinho. Essa conscientização pode ocorrer através das dicas da professora ou em um momento aberto para discussão, como a Escola de Pais.

* Orientar os pais a estimular a autonomia das crianças é papel da escola?

A orientação sempre será papel da escola. No entanto, colocar em prática as dicas fornecidas por essa orientação é particular de cada família.

 

Vanessa Guilhermon Rodrigues, psicopedagoga da Clia Pisicologia, Saúde & Educação
Psicopedagoga especializada em Neuro psicopedagogia. Coordenadora Pedagógica e Orientadora Educacional no ESI. Professora há 22 anos, atuando em Educação Infantil e Fundamental. Experiência em aulas particulares para ensino Fundamental e Médio. Experiência em Informática Educacional na preparação de aulas para Ensino Infantil e Fundamental. Experiência no Sistema de Ensino Positivo. Possui vivência em novos métodos de avaliação de desempenho de alunos em processos sem atribuição de notas. Trabalha com a abordagem pedagógica sócio-construtivista, que procura levar o aluno a construir seu conhecimento a partir de sua própria experiência. Elabora Projetos para Oficinas Vocacionais. Psicóloga esportiva com atuação em equipes. Docente do Colégio São Francisco do Ensino Fundamental I
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