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Musicoterapia em Santo André

O que é Musicoterapia e como ela pode ajudar ?

A musicoterapia é um processo sistemático que se compõe, geralmente, por uma ou duas sessões semanais. A duração das sessões pode variar de acordo com o critério estabelecido por cada profissional e, ainda, de acordo com a demanda e/ou etapa do processo. Esta intervenção tem um amplo campo de atuação, como:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA)
  • Dificuldades de aprendizagem (memória, atenção/concentração, organização e planejamento)
  • Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH/ DDA)
  • Déficits cognitivos e neurológicos
  • Dificuldades de comunicação/ expressão (verbal e não verbal)
  • Síndromes
  • Stress (Síndrome Burnout)
  • Estados Psicossomáticos (ansiedade, depressão, síndrome do pânico etc…)
  • Coma e sua reabilitação
  • Oncologia
  • Dor, dentre outros.

PROCESSO MUSICOTERAPÊUTICO

Assim como as demais terapias, a Musicoterapia é um processo sistemático que compõe-se, geralmente, por uma ou duas sessões semanais. A duração das sessões pode variar de acordo com o critério estabelecido por cada profissional e, ainda, de acordo com a demanda e/ou etapa do processo (por exemplo, às vezes, no início do processo – quando o vínculo terapêutico ainda não foi estabelecido – não é possível permanecer no setting terapêutico com o paciente por todo tempo da sessão).

Inicialmente, o musicoterapeuta fará, além de uma entrevista para conhecer o cliente (ou responsáveis), o levantamento do histórico sonoro-musical, isto é, um levantamento de todas as influências sonoras e musicais desde a gestação até os dias atuais do paciente. Informações a respeito da ascendência também serão coletadas. É a partir deste estudo que o musicoterapeuta inicia a seleção dos estímulos que irá ou não utilizar.

Posteriormente, são realizados testes para avaliar tanto a relação/ resposta do cliente à música, aos sons e aos instrumentos musicais quanto para observar a etapa do desenvolvimento sonoro-musical que o mesmo se encontra.

Realizadas essas etapas, inicia-se o processo musicoterapêutico onde o terapeuta irá engajar o indivíduo em várias experiências musicais. As experiências musicais podem ser ativas (fazer música ou compor sonoridades) ou receptivas (ouvir uma música ou sons).

EXPRESSÃO PELA MUSICALIDADE – MUSICOTERAPIA.

Segundo levantamento realizado pelo musicoterapeuta americano Kenneth E. Bruscia (2000), existem quatro tipos básicos de experiências musicais, a saber:

Improvisação: o cliente se expressa livremente através da música ou sonoridade criada

  • Re-Criação: o cliente canta, toca e/ou transforma uma música já existente
  • Composição: o cliente, junto ao terapeuta compõe e escreve uma canção, peça musical ou trecho
    Audição: o cliente ouve uma música gravada ou ao vivo.

As experiências musicais poderão ser mescladas ao longo dos atendimentos e embora o terapeuta parta, inicialmente, das habilidades do paciente, terá como um dos objetivos “um maior desenvolvimento dos potenciais musicais do cliente, reconhecendo que é nesse processo de expansão que a terapia ocorre.” (Bruscia, 2000)

Além dos instrumentos musicais tradicionais, poderão ser compostos instrumentos específicos ao paciente ou, ainda, serem feitas adaptações a instrumentos para facilitar a execução instrumental. Também fazem parte do instrumental musicoterapêutico aparelhagem sonora para ampliação e gravação da voz do cliente.

INDICAÇÕES PARA MUSICOTERAPIA

Embora o campo de atuação da Musicoterapia seja amplo, podemos citar a indicação desta intervenção para:

  • Dificuldades de comunicação/ expressão (verbal e não verbal)
  • Dificuldades de aprendizagem (memória, atenção/concentração, organização e planejamento)
  • Déficits cognitivos e neurológicos
  • Estados Psicossomáticos (ansiedade, depressão, síndrome do pânico etc…)
  • Coma e sua reabilitação
  • Oncologia
  • Síndromes
  • Stress (Síndrome Burnout)
  • Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH/ DDA)
  • Outros…

CONHEÇA A HISTÓRIA DA MUSICOTERAPIA

“Musicoterapia é a utilização profissional da música e seus elementos, para a intervenção em ambientes médicos, educacionais e cotidianos com indivíduos, grupos, famílias ou comunidades que procuram otimizar a sua qualidade de vida e melhorar suas condições físicas, sociais, comunicativas, emocionais , intelectuais, espirituais e de saúde e bem estar. Investigação, a educação, a prática e o ensino clínico em musicoterapia são baseados em padrões profissionais de acordo com contextos culturais, sociais e políticos” (World Federation of Music Therapy, 2011)”.

Os primeiros relatos encontrados sobre a influência da música no ser humano encontram-se em papiros médicos apresentados pelo Antropólogo Inglês Flandres Petrie, em Kahum, por volta de 1899 e embora existam outros relatos a respeito dos benefícios da música sobre a saúde física, mental e espiritual do homem, a Musicoterapia foi reconhecida enquanto ciência a partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os papiros encontrados datam de milênios antes de Cristo e abordam a influência da música sobre a fertilidade da mulher. No entanto, alguns estudiosos propõem como primeira referência sobre a música e a saúde a Bíblia (I Samuel Capítulo VI, Versículo 23) que diz “quando o mau espírito se apoderava de Saul, David tomava sua harpa e Saul se acalmava, punha-se melhor e o espírito maligno dele se afastava” e paralelamente ao que encontramos atualmente em consultórios médicos, através da música reproduzida por aparelhos eletrônicos, um manuscrito hebreu apresenta uma ilustração onde um músico executa seu instrumento na sala de espera de um consultório.

Os gregos explicavam a importância da música através da estrutura musical que possui ordem, harmonia e equilíbrio. Aplicavam a música de maneira sistemática para prevenir e curar doenças. Platão recomendava a música para a saúde da mente e do corpo, e para vencer as angústias fóbicas. Aristóteles descrevia seus benefícios nas emoções incontroláveis e para provocar a catarse das mesmas, em mesmo sentido seguia Esculápio prescrevendo música aos indivíduos com a mente perturbada.

“Hipócrates teve numerosos seguidores e sucessores, que acreditavam ser a doença sempre psicossomática, implicando uma desarmonia da natureza humana. No restabelecimento do equilíbrio perdido, a música, por ser ordem e harmonia dos sons, desempenhava tanto a função de provocar a depuração catártica das emoções, quanto a de enriquecer a mente e dominar as emoções através de melodias que levam ao êxtase.”(Costa, 1989)

Durante a Renascença, o pensamento médico passou a seguir um caminho próprio, separando-se do ambiente sobrenatural e a música passou a ser um dos tratamentos mais propostos aos que tinham desordens mentais.

A música tornou-se uma atividade de entretenimento nos hospitais gerais e, assim, durante a Primeira Guerra Mundial, hospitais de veteranos dos Estados Unidos contrataram músicos profissionais para entreter os pacientes. Observando resultados positivos, médicos se interessaram pela Musicoterapia entendendo a necessidade de um treinamento específico para formar Musicoterapeutas.

Em 1944, foi elaborado o Primeiro Plano de Estudos para investigar a influência da música sobre a saúde humana e, posteriormente, em 1950 foi fundada a Associação Nacional para Terapia Musical dos EUA e em 1968 a Argentina acolheu a Primeira Jornada Latino-Americana de Musicoterapia.

No Brasil, em 1971, foram realizados os primeiros cursos para formação específica em Musicoterapia no Rio de Janeiro e no Paraná, sendo reconhecida pelo Conselho Federal de Educação (MEC) em 1978 através do parecer 829/78.

Em 1980, iniciou-se a Prática Clínica da Musicoterapia Brasileira que tem como seu “padrinho” o Musicoterapeuta Argentino Rolando Benenzon, fato que contribuiu para que a Musicoterapia no país se iniciasse de forma mais expansiva nas áreas da educação especial e saúde mental (especialmente autismo).

Atualmente, a Musicoterapia está em expansão, pois os benefícios da intervenção estão sendo comprovados, cada vez mais, através de diversas pesquisas realizadas dentro e fora do país, bem como a partir de estudos de casos relatados por diversos profissionais.

Embora o projeto de regulamentação da profissão encontre-se em tramitação no Congresso Nacional, em 2010 os profissionais musicoterapeutas foram reconhecidos pelo Código Brasileiro das Ocupações, sendo o mesmo redefinido em 2013 através da numeração CBO 2263-05, em 2011 foram incluídos no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e em 2017, compondo o quadro de Práticas Integrativas, integraram o SUS (Sistema Único de Saúde).

MÚSICA EM MUSICOTERAPIA

A música em Musicoterapia recebe um conceito diferente ao comumente encontrado nos livros e estudos, pois não privilegia a estética musical; busca-se a expressão do indivíduo, o som que lhe é interessante independente dos padrões culturais.

Além da música, os elementos musicais (ritmo, timbre, melodia, harmonia etc…), sons e movimentos compõem a ferramenta de trabalho do musicoterapeuta que poderá atuar nos níveis físico, mental, emocional e social, facilitando a expressão, a comunicação, o aprendizado, a escuta, a organização, a atenção, entre outros elementos necessários em processos de prevenção, reabilitação e tratamento.

“O som, o ritmo e o movimento são capazes de agir sobre o físico e o psíquico, com efeitos registrados cientificamente através de pesquisas realizadas em várias regiões do mundo,facilitados pelos avanços tecnológicos dos últimos tempos.

“Os efeitos fisiológicos dos elementos sonoro-rítmicos-musicais podem ocorrer como reações sensoriais, hormonais e fisiomotoras, e como efeitos psíquicos podem desencadear descargas emocionais em graus variáveis, dependendo do indivíduo, levando-o a se expressar perante os sons e músicas apresentados ou executados que podem alterar seu comportamento e modos de interação com o mundo que o cerca.” (Baranow, 1999)

Assim, a música se torna uma oportunidade para auto-expressão, interação, comunicação, conscientização (feedback), exploração/criação, conexão, reparação, transformação/atualização, motivação, validação etc… Embora a música seja uma arte “auditiva” desperta todos os sentidos, possibilitando reações e respostas, também, a partir de todos os canais sensoriais. Deste modo, é importante salientar que se pode enfatizar tanto os aspectos auditivos quanto os motores, táteis ou visuais de acordo com as necessidades do cliente.

“Quando cantamos ou tocamos um instrumento, somos chamados a conectar nossos ouvidos com nossas mentes, nossos olhos com nossas mãos, nossos pensamentos com nossos sentimentos, nossas fantasias inconscientes com nossas intenções conscientes, nossas crenças com nossas ações, nossos mundos internos com o mundo externo e a nos conectarmos aos outros. De forma semelhante, quando ouvimos música, sentimos as vibrações em diferentes partes do corpo, ouvimos a forma como idéias e pensamentos se casam, experienciamos o passado com o presente, ouvimos como o mundo está conectado. A música é um modelo de harmonia – ela nos fornece o mapa e os caminhos para conectarmos as várias partes de nossa existência e de nossa experiência.” (Bruscia, 2000)

Neste contexto, acreditamos ser importante colocar a diferença entre a Educação Musical e a Musicoterapia. Na primeira, o educador tem a função de apresentar um elemento novo a cada aula, já em Musicoterapia, o terapeuta utilizará o mesmo estímulo até que o objetivo seja alcançado. Como dito anteriormente, não se tem preocupação estética e, portanto, não há intenção classificatória ‘bonito – feio’, ‘certo – errado’ etc…

A formação de núcleos de pesquisa sobre os efeitos da música e seus elementos é cada vez maior tanto no Brasil quanto em outros países, dando respaldo e ampliando os estudos que apresentaram os elementos sonoro-ritmicos-musicais agindo sobre a fisiologia, psicofisiologia, desenvolvimento global e sensório-motor, percepção, cognição, comportamento, emoções,comunicação, dinâmicas inter e intrapessoal, criatividade etc.

Alguns de nossos depoimentos

Nossos especialistas

Dra. Ana Paula Magosso

Psicóloga Clínica

Doutora em Psicologia da Saúde pela UMESP, Mestre em Psicologia da Saúde pela UMESP, Psicóloga Clínica graduada pela UMESP, com pós-graduação lato sensu em Neuropsicologia Clinica,

Fabio Bonilha Cavaggioni

Psicanalista

Formado em Psicologia Positivista, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Psicanalista graduado pela S.B.P.I., com especialização em Psicopatologia e Comportamento Borderline

Regiane A. Crippa

Fonoaudióloga

Fonoaudióloga graduada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina, com aprimoramento profissional pelo Hospital do Servidor Público Estadual e Especialização em Aprendizagem pela Faculdade de Medicina do ABC.

Sabrina Costa Laqua

Psicóloga

Psicóloga clínica formada pela UMESP. Mestrado Internacional na Universidade de Leiden- Holanda, em Psicologia da Criança e do Adolescente, com foco em problemas de aprendizagem.

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